Gays, felicidade pura. Fazem paradas, blocos de rua, beijaço público, fazem filmes e concorrem à Oscar, tem boates exclusivas, têm bandeira. Okok.. parabéns.. já curtiram bastante?! Para nós, mulheres heterossexuais, a graça acabou faz tempo.
Bisavós se chocam ao ver homens se beijando, quase parada cardíaca; avôs viram a cara e protestam alguns injúrios, já os pais, bom, de repente o seu pai é gay e você não sabe (ou sabe sim). Enfim, nossa geração já está bem imersa nessa nova realidade: mulheres namoram mulheres e homens namoram homens. Mais: estou notando uma obrigação por parte da parcela pseudo-cult da zona sul: uma gatinha da lapa que não cogita beijar outra mulher é careta, (ai garota, fala sééério). Meu texto seria idiotíssimo (e talvez até seja) se quisesse tratar disso.
O problema é: as estatísticas - leia-se IBGE - indicam que há, no Brasil, 24 milhões de gays (entre homens e mulheres, naturalmente), ou seja, 14% da população. Para cada 100 mulheres, no Brasil, existem 95,7 homens – o que aqui no Rio de Janeiro muda para cada 100 gatonas, 86,5 homens. Pasmem. Se antes já sobrava mulher, imagina agora, com o boom dos gays, que de acordo com minhas observações, são em sua grande maioria homens?!
Gostaria de apenas esclarecer uma coisita aqui. É um título bem sensacionalista e mentiroso. Esse texto não é homofóbico, O Zè, gay, foi quem me incentivou a materializar as seguintes reflexões (que antes só circulavam no nossos papos matinais) e sua divulgação. A questão é mais profunda. Não queremos casar com os gays. Quero mais é que eles se divirtam entre si.
O problema é o subproduto dessa ‘revolução’. Muita mulher. Pouco homem. As mulheres maravilhosas começam a baixar o nível, já que não existe quantidade de homens maravilhosos correspondente. As mulheres maravilhosas começam a ficar com caras mais-ou-menos. E assim a escala vai descendo, descendo, descendo. E nós nos submetemos a envolver com homens cada vez mais “furados” só pra não ficar na seca. Isso é preocupante a longo prazo: a sobra de mulheres está mexendo com a cabeça deles, sexo masculino.
O barrigudinho, ligeiramente obsessivo, arrogante, que usa um perfume péssimo, que tem duas cáries no dente, que nunca leu um livro inteiro, ou se leu, foi o Harry Potter, pois bem, esse cara, sem qualquer esforço, tem um leque de umas 5 mulheres querendo ficar com ele. E nós, mulheres, temos que paranoicamente nos especializar cada vez mais. Lemos filosofia, física quântica, assistimos aos filmes do Felini, Godard, Glauber Rocha.. cara... malhamos, nos mantemos bronzeadas, gastamos horrores em roupas, perfumes bons, maquiagem... fazemos análise, queremos ser pessoas melhores, nos espiritualizamos, yoga, Tantrismo, buscamos bons empregos.... mas nada. Ficamos solteiras se não decidirmos baixar o nível de nossas expectativas em relação aos homens.
Está um clima de nervosismo. As mulheres estão em povorosa. Dão em cima, desesperadamente, de caras casados, comprometidos, de caras feios. E esses homens desqualificados?! Eles estão se achando. Esse é o pior. Acham que são demais só porque têm atrás deles uma meia dúzia de mulheres zumbi, lutando contra a solidão.
Sempre existiu uma paranóia compartilhada entre as mulheres de “ficar para a titia”. Inclusive é normal vermos muitas mulheres de 40 anos, solteirassas, desesperadas para arrumar um namorado, freqüentando boates, sambas, Lapa, Glória, Nuth. A minha previsão é: nossa geração sofrerá mais ainda desse mal, somos as mulheres perdidas. Daqui a 20 anos não vai ter Escravos da Mauá nem Estrela da Lapa onde caibam tantas coroas solteiras.Tem que haver uma solução para isso.
Eu prevejo duas, pra não dizerem que meu texto é suicida: a primeira é uma campanha em massa para ajudar as mulheres homossexuais a se descobrirem. Acho que incitar a homossexualidade feminina é uma boa forma de reduzir a concorrência, e é um serviço prestado àquelas que possam estar com medo de encarar a sociedade. SIM MENINAS! Encarem essa visão pequeno burguesa em que só o casamento homem-mulher vale na produção de novos proletariozinhossss! Vamos lá, descubram seu verdadeiro eu (e não vale só dar beijinho em outra fêmea para entrar na moda, viu?! Vira, mas vira com tudo!)
Segunda: o casamento poligâmico. Lá no Islã os homens morriam muito na guerra, sobravam muitas mulheres, e sabiamente eles convencionaram o uso do “um cara casa com dez mulheres” e namora mas não sei quantas escondidamente. Precisamos elaborar novas respostas culturais para os problemas sociais atuais, gente. Talvez essa coisa da monogamia, como já dizia a galera dos 60, esteja mais do que fora de moda, seja uma ilusão, um perigo de Estado.
Alguém tem uma solução melhor?
Bisavós se chocam ao ver homens se beijando, quase parada cardíaca; avôs viram a cara e protestam alguns injúrios, já os pais, bom, de repente o seu pai é gay e você não sabe (ou sabe sim). Enfim, nossa geração já está bem imersa nessa nova realidade: mulheres namoram mulheres e homens namoram homens. Mais: estou notando uma obrigação por parte da parcela pseudo-cult da zona sul: uma gatinha da lapa que não cogita beijar outra mulher é careta, (ai garota, fala sééério). Meu texto seria idiotíssimo (e talvez até seja) se quisesse tratar disso.
O problema é: as estatísticas - leia-se IBGE - indicam que há, no Brasil, 24 milhões de gays (entre homens e mulheres, naturalmente), ou seja, 14% da população. Para cada 100 mulheres, no Brasil, existem 95,7 homens – o que aqui no Rio de Janeiro muda para cada 100 gatonas, 86,5 homens. Pasmem. Se antes já sobrava mulher, imagina agora, com o boom dos gays, que de acordo com minhas observações, são em sua grande maioria homens?!
Gostaria de apenas esclarecer uma coisita aqui. É um título bem sensacionalista e mentiroso. Esse texto não é homofóbico, O Zè, gay, foi quem me incentivou a materializar as seguintes reflexões (que antes só circulavam no nossos papos matinais) e sua divulgação. A questão é mais profunda. Não queremos casar com os gays. Quero mais é que eles se divirtam entre si.
O problema é o subproduto dessa ‘revolução’. Muita mulher. Pouco homem. As mulheres maravilhosas começam a baixar o nível, já que não existe quantidade de homens maravilhosos correspondente. As mulheres maravilhosas começam a ficar com caras mais-ou-menos. E assim a escala vai descendo, descendo, descendo. E nós nos submetemos a envolver com homens cada vez mais “furados” só pra não ficar na seca. Isso é preocupante a longo prazo: a sobra de mulheres está mexendo com a cabeça deles, sexo masculino.
O barrigudinho, ligeiramente obsessivo, arrogante, que usa um perfume péssimo, que tem duas cáries no dente, que nunca leu um livro inteiro, ou se leu, foi o Harry Potter, pois bem, esse cara, sem qualquer esforço, tem um leque de umas 5 mulheres querendo ficar com ele. E nós, mulheres, temos que paranoicamente nos especializar cada vez mais. Lemos filosofia, física quântica, assistimos aos filmes do Felini, Godard, Glauber Rocha.. cara... malhamos, nos mantemos bronzeadas, gastamos horrores em roupas, perfumes bons, maquiagem... fazemos análise, queremos ser pessoas melhores, nos espiritualizamos, yoga, Tantrismo, buscamos bons empregos.... mas nada. Ficamos solteiras se não decidirmos baixar o nível de nossas expectativas em relação aos homens.
Está um clima de nervosismo. As mulheres estão em povorosa. Dão em cima, desesperadamente, de caras casados, comprometidos, de caras feios. E esses homens desqualificados?! Eles estão se achando. Esse é o pior. Acham que são demais só porque têm atrás deles uma meia dúzia de mulheres zumbi, lutando contra a solidão.
Sempre existiu uma paranóia compartilhada entre as mulheres de “ficar para a titia”. Inclusive é normal vermos muitas mulheres de 40 anos, solteirassas, desesperadas para arrumar um namorado, freqüentando boates, sambas, Lapa, Glória, Nuth. A minha previsão é: nossa geração sofrerá mais ainda desse mal, somos as mulheres perdidas. Daqui a 20 anos não vai ter Escravos da Mauá nem Estrela da Lapa onde caibam tantas coroas solteiras.Tem que haver uma solução para isso.
Eu prevejo duas, pra não dizerem que meu texto é suicida: a primeira é uma campanha em massa para ajudar as mulheres homossexuais a se descobrirem. Acho que incitar a homossexualidade feminina é uma boa forma de reduzir a concorrência, e é um serviço prestado àquelas que possam estar com medo de encarar a sociedade. SIM MENINAS! Encarem essa visão pequeno burguesa em que só o casamento homem-mulher vale na produção de novos proletariozinhossss! Vamos lá, descubram seu verdadeiro eu (e não vale só dar beijinho em outra fêmea para entrar na moda, viu?! Vira, mas vira com tudo!)
Segunda: o casamento poligâmico. Lá no Islã os homens morriam muito na guerra, sobravam muitas mulheres, e sabiamente eles convencionaram o uso do “um cara casa com dez mulheres” e namora mas não sei quantas escondidamente. Precisamos elaborar novas respostas culturais para os problemas sociais atuais, gente. Talvez essa coisa da monogamia, como já dizia a galera dos 60, esteja mais do que fora de moda, seja uma ilusão, um perigo de Estado.
Alguém tem uma solução melhor?