segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Retrospectiva 2007

Dia desses estava fazendo uma retrospectiva de 2007. Não sobre os grandes acontecimentos de relevância mundial ou para o Brasil. Isso eu deixo para o programa da Globo. A retrospectiva era sobre os fatos que marcaram a minha vida nesse ano – e não são menos importantes por estarem relacionados a um universo micro; se bem que se formos seguir a teoria do zervelis, todos esses acontecimentos geraram efeitos para outras pessoas, ou seja, são de importância mundial sim, assumindo um contexto macro. Prefiro essa crença – Mas deixando tudo isso de lado, não, eu não vou expor a minha vida neste espaço virtual e relatar os acontecimentos, casos, detalhes sórdidos e outros nem tão sórdidos... Mas sim falar que foi o ano das coincidências. Sim, acredite você, ou não, mas elas existem.

E nesse 2007 elas foram várias, como reencontrar uma pessoa na minha cidade, na semana seguinte após tê-la conhecido na cidade dela. 429 quilômetros nos separavam. E isso foi extremamente casual. Acredite!

Reencontrei uma antiga colega de turma num show. A menina em questão e o show, a princípio, não tinham nada em comum. Mas, surpreendentemente, eu a encontrei lá, após, dias antes, ter pensado em sua pessoa como uma dessas que entram e, infelizmente, saem de nossas vidas. Não que tivéssemos brigado ou nos afastado. Mas porque a convivência, em aula, não nos permitiu um contato mais íntimo, embora sempre tivéssemos papos interessantes e ela tenha se mostrado uma pessoa do bem, positiva mesmo.

Conheci “estranhos” que, mais tarde, descobri serem amigos de amigos. Foram alguns casos desse tipo. Mas um, especialmente, me intrigou mais. Afinal, Itu é quase onde Judas perdeu as botas. Encontrar um amigo de amigo lá, meu bem, é coincidência.

Por mais que eu dissesse que o mundo todo se conhece, eu nunca acreditei nisso, de fato. Qualquer matemático ávido em comprovar com cálculos essa teoria, talvez, discordasse de mim. Um ser completamente desconhecido. Isso não existe. O “estranho” fatalmente será amigo de um amigo teu, de longa data, das antigas, e, certamente, já se jogou ao som de Cha Cha Heels com o teu conhecido. No mínimo, o estranho será amigo-do-amigo-do-teu-amigo. Considerando a população de quase 7 bilhões, isso já é coisa pra caralho. A música diz que “there are so many special people in the world”. Tá, eu acredito. Mas será que todas elas se conhecem?
Que chato hein!