segunda-feira, 6 de agosto de 2007

“There are so many special people in the world…”

Já dizia a nova música da Vanessa da Mata. Estou num momento muito assim, querendo conhecer pessoas, e achando todo mundo muito interessante. Ando falando muito de mim, de tudo o que me interessa, e que está ao meu redor. Egocêntrica? Talvez, mas pra quem andava depressiva(vide primeiro texto), olha o progresso! O fato é que continuo me achando especialmente interessante, a diferença é que descobri que tem muita gente assim espalhada por aí! Independência é a palavra de ordem. Incoerência também. Quem foi que disse que tudo na vida precisa de lógica?
Esse texto, por exemplo, não faço a menor idéia de onde queira chegar com todas essas linhas. Escrevo porque gosto, apenas. Talvez o barulhinho do teclado me agrade. Talvez ver as letrinhas aparecendo na página em branco do Word seja relaxante. Só sei de uma coisa, estou inquieta. Nada me detém por muito tempo. Exceto escrever. Frases curtas. Diretas. Telegráficas. Traduzem essa sensação. Seu Jorge já não me importa mais. O som do teclado é muito melhor. Estou devaneando, seria a melhor definição do que estou fazendo. Mas gente, eu comecei com a frase da música da Vanessa da Mata, agora falo de barulhinho do teclado? Total ausência de sentido. Que nem os nossos pensamentos. Quantas vezes não nos pegamos pensando em uma coisa totalmente sem relação com a outra do nada? Os pensamentos parecem brotar em nossas cabeças sem a menor inibição. Capacidade de concentração? Nunca fui muito boa nisso.
Minha mente vai e vem a todo momento, todos os detalhes me atraem, me lembram algo ou alguém. Sou um livro de memórias vivo. Super caótico. Grande contradição essa. Sou incapaz de decorar um simples nome. Mas me lembro de tudo em detalhes. Me peça pra contar uma história que aconteceu anos atrás? Mas voltando à Vanessa da Mata, o fato é que o mundo está cheio de pessoas interessantes. E elas vivem andando por aí, lado a lado com a gente no meio da rua, o problema é que vivemos fechados em nosso mundinho interior, dos nossos problemas, dos nossos amigos, da nossa família. Eu sempre me vi muito fechada com relação aos outros.
Quem foi que disse que preciso de novos amigos? Já tenho muitos, e me falta tempo para dar atenção a todos eles. Mas é preciso buscar nos outros aquilo que nos falta. E, para isso, precisamos nos abrir aos outros. Eles sempre podem te trazer algo que você não tem e que muitas vezes nem sabia que estava procurando!

4 comentários:

Unknown disse...

Também tenho pensado nisso, Flavinha. Quanto mais eu vivo e quanto mais pessoas eu conheço, vejo como tem gente interessante no mundo. Sem segundas intenções - não que haja problemas nisso para outros, eu tenho namorado - mas hoje eu vejo o mundo como um quebra-cabeça. As pessoas são as peças que utilizamos para montar o que vamos conhecendo e chamando de vida.

Anônimo disse...

coleção de gente boa. Viramos meio vampiras das coisas boas que vemos na história dos outros: daí dedicamos nosso tempo e nosso amor a eles, chamamos de amigos, e vivemos felizes pra sempre.

Anônimo disse...

"Quem foi que disse que tudo na vida precisa de lógica?"

Não sei pq perguntas do gênero SEMPRE me vinham a cabeça durante as provas de cálculo!!! Sem comentários!!!!!!!
hahahahahhahahahhahahahahaah

bjus!

Zeh disse...

Sim sim... Existem muitas... Muitas mesmo.
E eu tenho o privilégio de estar com algumas dessas pessoas diariamente...
sou feliz.
:)