Cultura do iPod. Cada um com o seu. Interagir pra quê? Óculos escuros: não me olhe, não perca seu tempo comigo. Às vezes, ainda existe um terceiro elemento: um livro ou algum tipo de leitura. A questão é: até que ponto esse tipo de postura não leva a um comportamento anti-social?
Ninguém precisa estar lindo, bem-humorado e disposto a conversar todo momento, verdade. No entanto, não seria mais fácil estar sempre ausente, dentro de uma própria bolha, e não perder tempo falando com quem a gente não conhece? É fácil falar que não precisamos de novos amigos, que somos felizes com nosso circulo de amizades, mas a interação faz parte da natureza humana. Sobretudo com indivíduos diferentes. Pessoas normais cansam. Pessoas de sempre também.
Não estou aqui para pregar amizades instantâneas, efêmeras, tipo de night. Apenas tento dizer que é preciso manter mais de um grupo de amigos, sobretudo porque isso nos possibilita novos assuntos, diferentes perspectivas, outra postura. Às vezes é bom usar nossas máscaras, tirá-las de dentro do armário.
A alternância de comportamento é perfeitamente normal. Temos amigos com quem falamos mais, somos mais despojados, usamos palavrões e até falamos de putaria. Por que não? Enquanto diante de outros, somos mais recatados, passamos para a posição de ouvintes, adotamos uma postura mais serena e optamos por programas mais tranqüilos. Também não estou aqui para atacar os iPods e muito menos o uso de óculos escuros. Sobretudo porque sou adepta de ambos. Bem, vou explicar o motivo do meu texto...
Dia desses, encontrei um conhecido no elevador, e fiquei impossibilitada de conversar com ele porque o referido indivíduo estava ouvindo seu mp3 a toda altura e jamais ouviria qualquer coisa que eu lhe dissesse. E assim ocorre sucessivamente: ora somos vítimas, ora agentes da ação. Da mesma maneira que eu vivia isolada com meu iPod – inclusive em um outro momento em que nos encontramos – dessa vez, eu estava do outro lado, era a vitima. Percebi como era desagradável aquela situação.
Não proponho aqui nenhum tipo de movimento contra iPod ou óculos escuros. Gostaria apenas de levantar uma discussão acerca do assunto. Apatia às vezes é bom, mas até que ponto?
Ninguém precisa estar lindo, bem-humorado e disposto a conversar todo momento, verdade. No entanto, não seria mais fácil estar sempre ausente, dentro de uma própria bolha, e não perder tempo falando com quem a gente não conhece? É fácil falar que não precisamos de novos amigos, que somos felizes com nosso circulo de amizades, mas a interação faz parte da natureza humana. Sobretudo com indivíduos diferentes. Pessoas normais cansam. Pessoas de sempre também.
Não estou aqui para pregar amizades instantâneas, efêmeras, tipo de night. Apenas tento dizer que é preciso manter mais de um grupo de amigos, sobretudo porque isso nos possibilita novos assuntos, diferentes perspectivas, outra postura. Às vezes é bom usar nossas máscaras, tirá-las de dentro do armário.
A alternância de comportamento é perfeitamente normal. Temos amigos com quem falamos mais, somos mais despojados, usamos palavrões e até falamos de putaria. Por que não? Enquanto diante de outros, somos mais recatados, passamos para a posição de ouvintes, adotamos uma postura mais serena e optamos por programas mais tranqüilos. Também não estou aqui para atacar os iPods e muito menos o uso de óculos escuros. Sobretudo porque sou adepta de ambos. Bem, vou explicar o motivo do meu texto...
Dia desses, encontrei um conhecido no elevador, e fiquei impossibilitada de conversar com ele porque o referido indivíduo estava ouvindo seu mp3 a toda altura e jamais ouviria qualquer coisa que eu lhe dissesse. E assim ocorre sucessivamente: ora somos vítimas, ora agentes da ação. Da mesma maneira que eu vivia isolada com meu iPod – inclusive em um outro momento em que nos encontramos – dessa vez, eu estava do outro lado, era a vitima. Percebi como era desagradável aquela situação.
Não proponho aqui nenhum tipo de movimento contra iPod ou óculos escuros. Gostaria apenas de levantar uma discussão acerca do assunto. Apatia às vezes é bom, mas até que ponto?
9 comentários:
Não sei pq mas qdo eu li o título me veio logo uma imagem na cabeça: Times Square. Acho q nao tem comportamento mais nova iorquino do q andar por aquelas avenidas com o ipod no ouvido, com óculos escuros no rosto e, claro, com um cappuccino da Starbucks na mão!! hahahahhahahah
eu já atingi um grau tão elevado de anti-sociabilidade que nem preciso de óculos escuros ou qualquer outro tipo de inibidor de conversas. uso a cara fechada mesmo. é uma coisa terrível. às vezes eu até penso em como é ruim afastar as pessoas, não tentar conhecer gente nova... mas na maioria das vezes, eu nem ligo.
Gostaria primeiramente de dizer q gostei mtodo comentario da Nathalia !
mas sinceramente. N EXISTE nada melhor q vc sair andando pela rua, vagando e ouvindo musica (claro q aqui os cuidados devem ser redobrados).... E discordo um pouco dessa teoria como qndo vc mesma me disse (SIM EU SOUBE ANTES DE GERAL AUHUHAHUA) sobre esse seu artigo. Mas o problema n eh o IPOD... As pessoas jah mudaraum rapidamente a forma de levar a vida ! Se n fosse o ipod seria o lap top.. se n fosse o lap top seria o celular... O Ipod foi apenas um plus !!! Agora retornando ao comentario da Nathalia sobre NY... Uma coisa q eles tem e nós não temos (VIDE NATHALIA) eh educacao !!! Sei q n tem nada a ver c assunto, mas... brasileiros tem A mania de andar de rastejando e n sair da frente. E AINDA OCUPAR os 2 espaços numa escada rolante. CHEGA PRO LADO. SAI DA FRENTE... Ah meu Deus. Isso me lembra mto alguem em algum lugar? sem entrelinhas agora. jah ta mais do q explicito !
Bem vou indo. tenho mto q estudar... cheguei agora da rua.. e vim ouvindo meu IPOD !! HUAHAUHA
Temos amigos com quem falamos mais, somos mais despojados, usamos palavrões e até falamos de putaria
opaaaaaaa, me identifiquei
adorei o texto, super dentro do nosso contexto de papo atual.
;)
mas nada melhor que ipod e oculos quando vc encontra pessoas desagradaveis que não vão olhar na tua cara de qualquer jeito
ahaiuhaua
eu to com a deborah, sou das antigas: nada como uma cara de 'não vem q não tem' e deixar os silêncios constrangedores rolarem sem constrangimento. E as desculpas pra solidão não param no Ipod: cigarro, cervejinha na mão, jornal, livro, celular (dou minha cara a tapa: há quem finja estar falando)...........
Adorei Flavinha, você escreve muito bem! E o que eu poderia dizer sobre o assunto? Nossa amizade foi dessas de 1 noite, e graças a sua simpatia, acho que nos entendemos muito bem! Um beijo linda.
Depois de momentos de constrangimento virtual, dada a leitura de vosso scrap, venho, por meio deste, comentar o seu novo texto e, em un�ssino, o trabalho integral da constru�o do blog. rsrs Papagaidas � parte, fui coagido a estar aqui, mas, ainda sim, venho com boa vontade pra falar sobre seu texto (mas ent�o n�o eh coa�ao!!! enfim...) No meu ponto de vista as pessoas s�o livres para fazer o que quiserem, desde que n�o se ultrapasse os limites da liberdade alheia. N�o acredito que um indiv�duo que esteja ouvindo suas m�sicas preferidas em seu aparelho de mp3 esteja maculando qualquer tipo de liberdade de outrem sen�o excercendo sua PR�PRIA liberdade. Todavia, cabe ressaltar que um comportamento mais digno, considerando-se que o feliz ouvinte do mp3 conhecia a senhorita vinha, teria sido o de dar pelo menos um "oi" ao entrar no elevador. Dessa forma, ele teria sido educado e ao mesmo tempo poderia contuniar usufruindo de sua m�sica sem maiores constrangimentos, uma vez que vc, senhorita vinha, seria compreensiva o bastante (ou ao menos deveria ser) para n�o lhe dirigir a palavra, salvo a r�plica do primero e �nico di�logo daquele elevador. Por isso sustento que o sujeito estava correto na sua conduta, embora pudesse ter evitado o constrangimento da senhorita, conhecida do sujeito, ao lhe dirigir uma palavra gentil de cumprimento.
Devo, ainda, parabenizar a todos que participam da realiza�o do blog: mat�rias legais, fruto do vosso cotidiano; e mais, interessante diagrama�o e din�mica na leitura dos textos ao se utilizarem de diversas cores e tamanhos de letra.
Parab�ns Vinhazinha, Marie e Zeh
;]
Bjos e at� mais! ;]
Bom, Flavinha, como você disse, não é todo dia que estamos afim de conversar. Então, óculos escuros e um ipod no ouvido já é sinal o bastante de que o cara não estava querendo falar com você. E acho bom, sabia. Se faltarmos sempre as aulas somos reprovados. Tem dias que não queremos falar com ninguém. O resultado é esse. Óculos escuros e MP3. É muito bom circular pela multidão, mas saber que você está sozinho, no seu mundo, e que ninguém pode invadir. Pelo menos, você não vai deixar. Adorei o texto!! Bjos
Aprendi muito
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